segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Débora Sakoda 1.8

Existem milhares de coisas referente aos 18 anos que dizem sobre responsabilidade, carteira de motorista e claro a piadinha clichê de ser preso. Tudo isso vinculado a ideia de fazer 18 anos. Para alguns isso representa muito, para outros nem tanto.
Por que os seus 18 anos representam tanto pra mim? Na verdade a ideia surge do principio da nossa amizade e do quanto você é importante pra mim. Toda essa ideia da responsabilidade pra você não serve pra nada, você sempre foi responsavel, desde quando eu te conheci com 14 anos na frente do morangotango (lembra que isso quase originou uma música ridiucula? HAHAHAHA)
Você sempre foi a meu ver um dos maiores exemplos que eu tenho à seguir, você é uma das poucas amizades que eu já tive medo de perder por toda a confiança que eu tenho, a importancia de cada decisão sua que eu sempre vou apoiar.
Mesmo vendo você ou conversando MUITO menos do que antes, não sei o porquê mas certas coisas não mudam, ainda bem... Você pode se mudar, pode ficar brava, pode me xingar (carnavaaaaaaaal, piadinha, desculpa) ou qualquer outra coisa, eu SEMPRE vou estar ao seu lado, nunca vou te desapontar...
Por isso e por muito mais coisa eu realmente te desejo felicidade nos seus 18 anos, quero que você seja a pessoa mais feliz do mundo, que consiga tudo que almeja...
Nesses 18 anos eu tenho que te falar obrigado por ter-se tornado minha amiga...
Feliz aniversario debs..Amo você

"Sofremos juntos com a dor dos amigos
A amizade é maior do que tudo já diziam os antigos"

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Como todos sabem eu to fazendo Licenciatura em Matemática agora e por consequencia entendendo melhor o plano da educação no Brasil, que é lamentavel, diga-se de passagem. Um professor no Brasil cumprindo suas 40 hora aulas na semana ganha por volta de R$ 1.800,00, sim, isso mesmo, o cara estuda por 4 anos vendo todas as matérias de políticas, do calculo integral até o calculo vetorial, pra formar cidadãos de respeito ou pelo menos alguns deles, pra sofrer possiveis ameaças de alunos desinteressados, sim, isso tudo pra ganhar miseros R$1.800,00 e se matar durante uma semana...
Desanimo? Tenho constantemente, mas se eu não seguir em frente, quem seguirá? Eu poderia ter optado por engenharia eletrica, não estaria tão feliz com o curso, mas saberia que meu salario de piso é de R$6.000,00 com 40 horas na semana. A diferença é grandíssima, mas será que iria compensar?
Eu sim fico revoltado com muita coisa que acontece nesse país e essas coisas da USP? De um lado podem ser mimados, por outro eu os respeito muito, eles realmente estão lutando por uma causa, hoje quando você vê algo assim? Raramente...
Não me interpretem mal a falar que sou a favor daquilo tudo, até por que a maconha não é o motivo da revolta, aquilo foi apenas o estopim e tudo aquilo é uma minoria de alunos, mas mesmo assim, estão lutando por algo que eles realmente acham necessario, mesmo que pra mim não, acho importante isso.

O cansaço está me complicando nisso tudo, não por que não quero ser professor, mas por medo desse país

sábado, 15 de outubro de 2011

Não saber, mas sentir

Olha eu não gosto dessa imagem ‘não romântica’ que a maioria do mundo tem de mim.
*Já que uma pessoa qualquer, solitária e frustrada em todos os sentidos, não consegue mesmo ser romântica, só fingir que é.
*Eu até queria ser daquelas que suspira e tal, mas essa coisa de suspiro não combina comigo, então a gente substitui por mãos suadas, respiração ofegante (sem suspiros) e pluft nada na cabeça além dela.
*É tudo muito delicado já que pra onde eu olho, alguma coisa lembra ela. No elenco do filme que eu tava assistindo tinha o nome dela, o jeito da vilã do filme, aquele jeito de virar os olhos, me lembrava dela, aquele video que um alheio me mandou por email falava uma frase que ele não parava de repetir pra mim. Enfim, tudo e qualquer coisa.
*É tudo muito delicado já que pra onde eu olho, alguma coisa lembra ela. No elenco do filme que eu tava assistindo tinha o nome dela, o jeito da vilã do filme, aquele jeito de virar os olhos, me lembrava dela, aquele video que um alheio me mandou por email falava uma frase que ele não parava de repetir pra mim. Enfim, tudo e qualquer coisa.
*opa
*E quanto mais a gente evita mais essa merda gruda né? Se eu nego e digo que tudo bem esse suor nas mãos, ela se junta àquele desconforto de estar falando dela pra alguém, disfarçando que ela é sempre meu assunto, mas isso não significa nada, poxa, é só um assunto que eu lembrei agora e queria contar.
*Mas eu não lembrei agora, na verdade eu não esqueci, em momento algum dos últimos dias eu me esqueci de como ele me faz sentir.
*Aquela velha história brega de ‘com ela o tempo passa mais rápido enquanto eu queria que parasse’ faz todo o sentido do mundo e não há nada ao meu alcance que faça isso mudar.
*Nada. Não que eu me desespere quando as coisas saem do controle, mas se eu não estou controlando, QUEM ESTÁ?
*Quem está controlando a minha vida que agora só depende da dela? Quem ainda prefere a razão e não a emoção nessa hora? Quem pode escolher se eu devo ou não continuar pensando nisso?
*Eu não quero continuar, mas eu não estou mais no controle. Então a coisa sai do meu controle, entra no de alguém que eu prefiro nem imaginar quem e eu não sei mais o que fazer?
*É estranha essa sensação de não ter idéia do que vem depois do primeiro silêncio constrangedor, se é uma pergunta sobre o tempo, um comentário bobo, um beijo. Gosto da minha paciência e dos meus discos, dos livros dela e de toda sua agitação.
*Essa coisa de nao saber o depois é tão desconfortável que eu desisto, eu paro e o controle volta pras minhas mãos. E pra ela já é tarde pra me convencer a mudar de idéia e voltar ao que era antes, eu não vou voltar, uma vez retomado o controle ele não sai das minhas mãos tão cedo, ela precisa saber.
*E eu volto pra minha versão não romântica e controlada, porque eu estou acostumada assim, porque assim é mais díficil e eu sempre prefiro complicar.

Texto de uma amiga minha.

sábado, 3 de setembro de 2011

orkutizaram o gol

Nenhuma outra expressão no futebol me emociona tanto como “amarrar as chuteiras com as próprias veias”. Dela vem a expressão máxima de raça de um jogador, que vai ser o próprio torcedor dentro de campo e conquistar cada palmo de grama honrando a história das cores da bandeira hasteada atrás de um dos gols. Os raçudos nem sempre vencem, mas frequentemente saem de campo aplaudidos.

Escrevo isso antes de mais uma partida do Uruguai, que mostra sinais de crescimento desde a última copa, passando pela vaga olímpica e a final da Libertadores. Lembrei da apresentação do Lugano, sem sorrir (‘zagueiro não tem que sorrir’) e do seu hábito à época de não trocar camisas após as partidas, enviando outra, gentilmente, no dia seguinte da partida, para que a pedia. Se um jogador não tem raça, que tenha a mínima identificação com um clube. Que respeite sua torcida (não to falando de cordeirinho que joga pra algum grupo), que sinta que é um representante daquele monte de gente empilhado nas arquibancadas, sentados na frente da tv, deitados em macas de hospitais, que toda uma coletividade está te empurrando e precisa de você.

Não precisa sequer ser torcedor do seu time. Luizão, um cachaceiro que jogou em todos os times de São Paulo, é respeitado por todo mundo e venceu em todos os clubes que passou, como se fosse seu time do coração. Não sei se ele é são-paulino, mas na comemoração daquele gol na final de 2005, chorando e batendo no escudo, ele era o são-paulino mais feliz do mundo.


Dancinha oportuna em comemoração.

Baita introdução longa e eu nem quero falar de raça. Na verdade, eu estava tentando lembrar quando foi a primeira vez que vi uma comemoração escrota de gol. No final dos anos 80 teve o Viola imitando um bicho, mas aquilo nem foi tão escroto - fez parte do jogo. Teve a do Bebeto em 94, socorro, tão boba quanto inesperada - também não vou tirar os méritos dela. Suas repetições, sim, foram horríveis. Quando será que o cara pensou “vou fazer o gol e aparecer na globo?”


A ‘lenda’ do futebol Pato fazia gol e seu coraçãozinho mostrava se estava de bem com a ex-mulher. Até o Paul McCartney repetiu o gesto. Hugo imitou o Felipe Massa (!!!) depois de um golaço, Kaká - que não demonstra ter emoção na vida há uns bons anos - levanta os dedinhos e agradece a Deus.

Tem as camisetas com frases, que a fifa tanto odeia, já que normalmente esse patrocínio gratuito não dá comissão. As frases “papai te ama” e “we belong to Jesus” não levam nota vermelha, enquanto aquela do Cafu, ao levantar a taça, leva um 10 pela espontaneidade e pela homenagem a um bairro que ninguém sabe onde fica, mas todo mundo sabe que foi com um puta carinho pelo lugar onde ele começou a errar seus primeiros cruzamentos.

No nosso templo, o Escudo ao lado do gramado é sagrado. Da mesma maneira que eu corro 4 vezes por semana ao lado dele há mais de um ano e jamais o toquei, já dei umas broncas nos monitores que deixam qualquer mané botar os pés lá. Porra, o Rogério Ceni tirou o sapato pra poder subir no escudo na apresentação do LFC! O diego jamais será perdoado por aquilo que fez - e o Simplicio será sempre respeitado por ter dado um sopapo nele. Comemorar um gol ali é como tirar a espada da pedra: foi no momento certo com o Washington, foi no momento certo com o Lucas, foi mágico com o Luis Fabiano. Foi muito falso com o Dagoberto, não?


Rhodolfo, quando ainda não tinha conhecido o mundo mágico do Reffis, dava seu salto mortal pra frente, assustando todo mundo. André Catimba aproveita pra se acidentar em um desses saltos. Acrobacias, ok - nos anos 90 viraram febre. O cara ta lá correndo, a arquibancada em festa, esse tipo de comemoração é legal.

As marcas registradas. O salto e o soco no ar do Raí e do edson, a escorregada de joelhos do neto, a rebolada do Armero (ops), essas merecem acabar virando estátua, até os vacilos de fazer média com organizadas mostrando o símbolo das uniões com os braços têm seu valor. Quando foi que um cara pensou que ia ser legal fazer um gol em um clássico e comemorar fazendo o #1 de uma marca de cerveja?

Nesse projeto de transformar todo torcedor em imbecil completo, a globo botou umas periguetes com plaquinhas e microfones pro artilheiro gritar alguma coisa incompreensível na hora do gol. E lá foram eles e seus recadinhos, empurrando os tontos que tentavam abraçar o goleador. E mostraram que já não batem no escudo, que o primo Welson e a tia Sônia Um Beijo são mais importantes que aquele monte de gente pendurada no alambrado.

E perceberam que o gol é uma boa hora pra fazer graça. Começaram as dancinhas insuportáveis. Parece que faziam gol só pra poder dançar - mais ou menos o que fazem no vôlei: derrubar a bola no chão serve pra passar a mão na bunda do colega de time. O plano de tiagoleifertização do futebol vai dando certo. Dancinha, vuvuzela, cabelinho espetado - e agora os bondes, institucionalizados até no SPFC. Neguinho faz gol, os moleques fazem fila e andam com cara de mau.

A última moda em comemoração de gol foi inventada pelo departamento de marketing da tv dona do campeonato. É assim, você treina a semana inteira, seu time leva um sufoco, você acaba sobrando com a bola em um bate-rebate na pequena área, toda a torcida com o coração na mão e você manda a bola pras redes. Êxtase? Que nada - você corre pra lateral do campo com as mãos coladas ao corpo e imita um boneco inflável. É a ‘orkutização’ do mongolóide. É triste.

Em um mundo em que robinho é craque e a televisão escala o time, não tem mais lugar pro Luizão. Talvez o Gérson seria cortado da seleção por comemorar um gol com os dois braços pra cima, sem saber pra onde ir. Nesse mundo, o Rogério leva cartão amarelo por tirar a camisa após marcar o gol mais importante do ano. Cada vez menos tem lugar até pra mim. Não tem lugar pra quem amarra as chuteiras com as próprias veias.


O texto não é meu, é de um cara da torcida "são paulinos" da arquibancada azul

sábado, 21 de maio de 2011

Sobre o fim do mundo

Agora veio um pastor dizendo que decodificou a biblia e ela dizia que o mundo iria acabar no dia 21 de maio de 2011, ou seja, hoje. Que Deus escreveu isso pra nós e iriamos sofrer a sua ira, mas aí tá o maior erro, a biblia foi escrita por meros humanos como nós, muitos já tentaram prever o fim do mundo, mas por que ele não acontece? Será que a humanidade nunca acertará nisso?

Mas eu hipotetisei o real fim do mundo, se claro, fosse avisado a pelo menos 1 ou 2 semanas de antecedencia, aqui vai a minha teoria:
A humanidade descobre hoje que o mundo vai acabar daqui 1 ou 2 semanas.
Primeiro estágio: Medo
A humanidade ver a existencia de um deus ou mesmo se não ver, vai querer se agarrar em algo onipotente, onipresente e oni o caralho a 4, logo sentirá medo, se arrependerá de tudo que fez de ruim, passara um tempo se lamentando até entrar no
Segundo estágio: Conformismo
As pessoas iriam se conformar com o que está por vir, iriam ver que não se pode fazer nada, logo tem um conformismo com tudo, iriam viver suas vidas normalmente, mas daí viria o
Terceiro e ultimo estágio: Caos
Por que um policial tentaria manter a ordem se o mundo fosse acabar? Por que as pessoas respeitariam as regras se não houvesse punição? Por que as pessoas trabalhariam? Por que fariam alguma coisa se tivessem essa certeza do fim?
Pensei explicitamente em nudez ao ar livre, assaltos e mortes, roubos e tudo que há demais lindo no horrorshow e por final, fim.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Por desventura

Acho que tudo começa a ficar complicado quando você precisa dar um tempo de você mesmo, não consigo mais me controlar do jeito que era pra eu me controlar. Desde o começo isso foi loucura, mas o que eu posso fazer? como eu disse eu não escolho com quem sonhar quando coloco a cabeça no travisseiro. Por quê? O que você tem que consegue me tirar do sério?
Me irrito a cada vez que fico pensando em você atoa sem nem saber o porquê, eu sinceramente não sei ok? Não vou ficar me prolongando porque eu vim pra santa cruz pra esquecer o estudo um pouco, mas eu prefiro pensar em triangulos que ficar pensando que posso ver o seu sorriso o dia inteiro sem cansar.
De como eu queria te dar colo e só passar umas duas horas te olhando ou assistindo algum filme enquanto você tá do meu lado.

Ah, deixa, deixa...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Desencana

Acho que tudo que eu tinha que passar já deu pra mim, sempre fui sentimental demais pra quem me conhece bem, choro facil sim, eu não aguento muita coisa, mas amigo meu que não acredita em mim simplesmente não é meu amigo e ponto. Acho que amizade tá aí pra isso, você acreditar no seu amigo independente de qualquer situação, você pode desconfiar e orientar, mas não acreditar, bom isso é complicado.
Simplesmente não consigo crer que eu fui me meter no meio disso, não sei se vou aguentar mais ficar em cornelio depois disso, sei que minha mãe pode ficar a pessoa mais fudida do mundo por eu desistir daqui, mas acho que vai ser minha opção em no maximo 2 semanas, ou eu tento e peço transferencia pra unesp quando der.
Não vou abrir detalhes por aqui, mas sério, tomem mais cuidado com o que falam pra mim, eu sempre fui lascivo e imbecil, mas certas coisas eu não suporto calado. Então sério, eu mesmo vou rever algumas coisas que decidi e sepá voltar pra santa cruz logo.

Imbecil, toma cuidado.

domingo, 20 de março de 2011

Em cornelio, faz tempo, mas algo fica

To em cornelio há um certo tempo já, esqueci completamente que possuo um blog, não vai se tornar de praxe postar, mas fiquei com vontade de escrever por um certo vazio que me deu agora a pouco. É complicado ter que lavar roupa, ter que fazer comida e ter suas responsabilidades sabe, mas você se acostuma com o tempo. O mais pesado de tudo isso realmente é a saudade, eu sempre fui muito caseiro, sinto muita falta da minha mãe de verdade, mas na verdade não só dela, mas de todas as minhas migs mesmo e uma certa saudade especial aí.
Sabe, não pensei que isso fosse acontecer, eu não gosto de alguém facil assim, não tão facil assim como aconteceu, se torna um problema pra mim de certa forma ter que lidar com isso sem saber lidar. Lembrem-se que eu não cito nomes ok ? haha

O engraçado é que eu vi como eu realmente sou preguiçoso, tenho muito exercicio pra fazer e acreditem eu realmente gosto de faze-los, mas é que eu não tenho o sussego suficiente pra isso por aqui e me estressa, é complicado.

Tirando o proximo final de semana, no outro volto pra santa cruz, e quero sair no sábado e no domingo também, já que vou conseguir voltar segunda a tarde de carro, então tenho que aproveitar o tempo com as lindas e a linda. rs

Bom, eu não consegui expressar metade das coisas que eu queria com esse post, mas deixa quieto, vou escrever pra mim mesmo ver se eu consigo e se eu tomar coragem eu venho a postar.

Boa semana pra vocês que a mãe lava a roupa, chega em casa só come e dorme e tem que estudar.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Paus e pedras quebram tudo pela frente, mas palavras não machucam a gente

No desprazer da insônia e na companhia de uma xícara de café quente, me conecto a tecnologia logo cedo e fico pensando em algum assunto interessante pra se escrever. Surge a ideia de contar sobre o sonho da vez, mas ele se resumiria no bom e velho entra-e-sai (um salve pro Alex) e como não posso mencionar o nome da pessoa já descarto a possibilidade de um texto onírico. Entre uma palavra e outra não encontro um tema a ser discorrido, assim escreverei sobre minha ida.
Pensar que nossa, esse é meu ultimo final de semana em Santa Cruz, cidade que nasci e cresci, sou sim um sitiante nato, podia ter escolhido entre UTFPR e a PUC, mas ver minha mãe em prantos por não me querer em São Paulo já o suficiente pra eu escolher Cornélio. Ingressar no curso com a maior desistencia do Brasil, o de matemática, pra mim é simplesmente fantástico, sem contar que o novo plano de educação pretende dar condições favoraveis pra um profissional liberal vinculado na área da educação viver com um certo conforto, na verdade o congresso tem que aprovar o plano, mas espero que assim faça. Mas de qualquer modo pretendo fazer pós em estatística, mestrado e doutorado pra conseguir lecionar em uma universidade, afinal a matemática tem uma beleza única, fria e austera como uma de escultura.

Logo minha missão é notar os detalhes. Ser uma testemunha imparcial. Tudo é sempre pesquisa. Minha missão é não sentir nada.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um erro

O velho George Orwell trocou as bolas.
O Big Brother não esta vigiando coisa alguma. Ele está cantando e dançando. Está tirando coelhos da cartola. O Big Brother se dedica a prender nossa atenção durante cada minuto que passamos acordados. Quer garantir que estejamos sempre distraídos. Quer garantir que estejamos sempre completamente absortos.
Ele quer garantir que nossa imaginação feneça. Até tornar-se inutil feito nosso apêndice. Ele quer garantir que nossa atenção esteja sempre preenchida.
E este negócio de ser alimentado é pior do que vigiado. Com o mundo sempre nos preenchendo, ninguém precisa se preocupar com o que está em nossa mente. Com a imaginação de todas atrofiada, ninguém jamais será uma ameaça ao mundo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sobre figurinhas e todo o tipo de "porcaria"

Acho que quase todo mundo já pediu uns trocados pra mãe pra comprar um salgadinho que vem tazo ou algumas figurinhas do album da copa, senão do pokemon. Crianças que perguntam as outras se elas "colecionam" tais figurinhas ou esse tipo de porcaria. Notam-se as aspas na palavra "colecionam" pois colecionar é uma arte que exije sim muito requinte. Colecionadores apreciam todas as suas peças, desde a mais simples a mais sofisticada, as amam com igual valor, não querem negociar sobre elas. Enquanto crianças e adolescentes usam essa palavra de uma forma tão errada, elas simplesmente juntam um monte de porcarias em um album que dentro de 3 anos nem vão se lembrar como era. Admito sim que fui uma dessas crianças, mas só com pokemon, hahahaha.

A questão é que, uma coleção verdadeira é linda por si mesma, cada peça completando a outra e assim é contemplada uma a uma.

Desculpa S, mas faltou assunto pra eu escrever sobre isso.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

triste fim de férias sem vingança

Passos trôpegos e uma salivação constante , sobreo infelizmente consigo chegar na minha moradia em segurança, visto que com uma tristeza enorme junto a uma avidez desnecessaria que foi deixada a cada sorriso, a cada palavra trocada e a cada derrubada de vodka em meu braço. Engraçado é me sentir de certa forma aliviado por te-la visto entrar em sua casa salva, sem perigo algum e provavelmente ido pra sua cama deleitar-se em seu sono costumeiro. Foi ótimo ter ouvido de sua própria boca que é bom conversar comigo, pena que, é marcelo, é isso e mais nada, triste não fico, de verdade, de modo que eu vou me mudar e o contato diminui.
Meu maior problema com isso, é que minha Sanidade (escrevo em letra maiscula pois ela tem nome) vai ficar longe e tenho medo de não seguir o caminho que tenho de seguir. Tenho problema em me expressar em palavras, já que não consigo mostrar 1/4 do que você realmente é pra mim. Queria conseguir fazer você não se irritar mais, não com a constancia que acaba se irritando, é complicado que me derramo em prantos totalmente involuntarios em horas não necessarias.
Posto a me recordar de como tudo aconteceu, desde o primeiro comentario até hoje, esse beijo na testa que foi dado com o maior respeito que já senti por alguém e sabe, não tenho como não desejar se não a melhor vida possivel pra você e tudo que realmente você merece.
Infelizmente os bonzinhos não vencem no final...

Obrigado por existir Sanidade e por fazer parte do meu mundo.
Eu amo você e sempre vou estar aqui para você

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ela

Fui puxar um assunto com uma amiga no msn e percebi que esse assunto me machuca até hoje, eu não queria falar sobre, ela insistiu e acabou acontecendo o pior erro da minha vida, especificamente em março de 2009. Já que estou aqui posto em lágrimas e uma nostalgia sem fim posso discorrer sobre o assunto enquanto penso em algo pra fazer sobre isso esse ano. Primeiro estou vendo o quanto complicado vai ser escrever sem nomes ou mesmo sem nomes vão saber seus devidos papéis, mas enfim...É indubitavelmente a menina que eu mais gostei até hoje e sem sombra de dúvida a menina que as vezes eu penso que se eu não tivesse feito a maldita besteira, a gente poderia sim, estarmos juntos até hoje. Ficamos cerca de uns 5 meses sem nos falarmos, minha culpa, admito, mas mesmo assim ela me desculpou e disse que o que eu fiz na época era certo pra mim. O problema é que eu não me perdoo até hoje por isso. (To deixando muito a ortografia de lado nesse post tanto por preguiça quanto por tristeza). Ah, se ela soubesse que eu penso nisso ainda, claro que agora não há como existir mais alguma coisa, claro, mas estou feliz do jeito que estamos hoje, até por que damos certo demais de qualquer jeito.
Se eu falar mais um pouco as poucas pessoas que leem isso vão saber quem ela é, então, boa noite

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Dispensa Título

E já eram tantas iguais aquela noite. Tantas ruas igualmente vazias. Tantas moças igualmente embriagadas. Tantos cigarros abandonados ainda pela metade. Assim era ela. Igual a tantas. Fazia o mesmo esforço de qualquer sábado à noite: equilibrar-se no salto, desviar dos mendigos, não derrubar a última cerveja e por fim, entrar na casa certa. Se mantinha seriamente concentrada nesta equação. Não sabia sequer pronunciar o nome daquela rua. Sua pele mudava de tom conforme se afastava de cada poste, da iluminação pública. Sentia mesmo que fazia parte daquele lugar. Como se súbito algo lhe arrematasse os sentidos. Sempre fora ignóbil, lasciva e até um pouco selvagem. Mas como que se dando conta de que ainda segurava uma mão, que tremia mesmo perante tamanho calor; apertando forte aquela mão, sentiu que não podia mais. Parou, tirou os sapatos. Vacilou. Acendeu mais um cigarro:

-Te levo pra casa. (Sou diferente, porra.)

-Não precisa. (Me desculpe.)

-Tudo bem, quero andar mesmo. (Eu te amo.)

-Tá. (És uma fraca de merda, isso que tu és.)

Ela nunca soube se era tão diferente quanto pensava. Seus lábios tingidos de rosa não lhe pareciam muito incomum. Até seu vestido todo puído não se destacava perante as poucas sombras andantes daquele lugar. Seu passo trôpego, seu cabelo desgrenhado, suas unhas roídas. Ostentava um enorme orgulho em ser absurdamentepertencente aquela paisagem. Mesmo sem ouvir qualquer palavra daquela despedida, sabia que no fundo, ele também pertencera aquela podridão. Ele também pertencera a ela. Mas esses tipos de moças não se deixam possuir. Por isso tomam aspirinas pela manhã, e esquecem-se de rostos, mãos, dívidas e jogos. Antes de entrar em casa, ela simplesmente nota que já é de manhã, e perdeu os sapatos no caminho. Quanto a ele, já nem se lembra mais da garota, que neste exato momento tranca os portões querendo que ele a siga vida a dentro.


de Isabela Simão para Marcelo Ferreira

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Num bar, com um vinho barato, um cigarro no cinzeiro e uma cara embreagada no espelho do banheiro

Posto a ver que o mundo continua o mesmo, me recordo que tenho um blog e assim se faz a vontade de voltar a escrever. Na verdade só não fiz antes devido que minha internet não estava colaborando com a minha paciencia e vontade, não respectivamente nessa ordem. Me lembro que não falei nada sobre a virada, na verdade nem tenho o que falar, só estava no devaneio da vodka, tequila e cerveja, mas teve seus pequenos momentos bons que me recuso a falar sobre e os ruins, claro. Penso que talvez este ano eu mude daqui pra fazer faculdade, logo arrumar um emprego e constituir familia, tá, to apressando um pouco as coisas eu acho né, até por que constituir familia como estão as coisas hoje é uma convicção invejavel, ao menos para mim.
Ah, quase me esquecendo que adquiri a compra do 1985, o livro que eu mais almejo, acho. Mas tava lendo o prefácio que achei e meu deus, Anthonny é muito convencido, acha que laranja mecanica é melhor que 1984? Só por que 1984 é cacatopia? Vai dormir meu querido, alias, eu amo seu glossário de nadsat, então senta aí só.
Não vou me prolongas no primeiro post de 2011, apenas torçam pra mim conseguir realmente fazer faculdade bonitinho. E amanha posto um conto que eu mesmo escrevi, que sério, de certa forma eu gostei muito.

Enfim, obrigado pela atenção.