sábado, 12 de fevereiro de 2011

Paus e pedras quebram tudo pela frente, mas palavras não machucam a gente

No desprazer da insônia e na companhia de uma xícara de café quente, me conecto a tecnologia logo cedo e fico pensando em algum assunto interessante pra se escrever. Surge a ideia de contar sobre o sonho da vez, mas ele se resumiria no bom e velho entra-e-sai (um salve pro Alex) e como não posso mencionar o nome da pessoa já descarto a possibilidade de um texto onírico. Entre uma palavra e outra não encontro um tema a ser discorrido, assim escreverei sobre minha ida.
Pensar que nossa, esse é meu ultimo final de semana em Santa Cruz, cidade que nasci e cresci, sou sim um sitiante nato, podia ter escolhido entre UTFPR e a PUC, mas ver minha mãe em prantos por não me querer em São Paulo já o suficiente pra eu escolher Cornélio. Ingressar no curso com a maior desistencia do Brasil, o de matemática, pra mim é simplesmente fantástico, sem contar que o novo plano de educação pretende dar condições favoraveis pra um profissional liberal vinculado na área da educação viver com um certo conforto, na verdade o congresso tem que aprovar o plano, mas espero que assim faça. Mas de qualquer modo pretendo fazer pós em estatística, mestrado e doutorado pra conseguir lecionar em uma universidade, afinal a matemática tem uma beleza única, fria e austera como uma de escultura.

Logo minha missão é notar os detalhes. Ser uma testemunha imparcial. Tudo é sempre pesquisa. Minha missão é não sentir nada.

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